Description
É a crônica que nos faz pensar naquilo que sempre esteve ali, mas não havíamos percebido.
Ela tira do cotidiano mais ordinário a ilustração para uma cosmovisão mais profunda ou, bem menos pretensiosa, nos mergulha na vicissitude, sem a intenção de nos ensinar nada, senão, nos fazer parar e sorrir daquilo que é fugaz.
Fabricio Cunha é especialista nisso.
Escreve crônicas com a habilidade de um artesão.
Nos faz rir e chorar, refletir ou praguejar, mergulhar dentro de nós mesmos ou perceber o que de mais simples e superficial está à nossa volta, fazendo-nos sentir numa conversa na mesa da cozinha, onde a liberdade e a intimidade são patentes.
Segundo Antônio Prata, um dos cronistas mais reconhecidos no Brasil, , “o olhar que o Fabrício tem para o mundo é sempre sensível e corajoso – daquela coragem dos que usam a literatura para abaixar a guarda e ver mais de perto, se aproximando do leitor, não, como tantos, hoje em dia, se escondendo atrás do sarcasmo ou da ironia”.
Em “Juro que tentei”, seu segundo livro, Cunha abre o baú dos amores mais verdadeiros, os falidos, contando com graça histórias que poderiam ser minhas e tuas mas que, sem assumir, ele tomou para si.
São contos, em sua maioria, com a autenticação jocosa do quão contingentes somos naquilo que mais nos importa, o amor.
“São histórias verdadeiras, inventadas com todo cuidado”, diz o autor. “São reais, no mundo das hipóteses. De rir e de chorar. Aconteceram comigo, com você e com todos aqueles que assumem ou não suas realidades mais latentes”, reitera.
Xico Sá, mestre das crônicas amorosas, é quem faz a quarta capa do livro: “Em ‘Juro que tentei’, nos embriagamos de lirismo e belas sacanagens poéticas, como acontece nos textos de Fabricio Cunha, um cronista que sabe das dores de amores, como deve ser um bom cronista. Amar e se ferrar é quase a mesma aventura.”
Se você gosta da vida, do amor e de suas faces mais comuns e divertidas, vai gostar deste livro.